.
PATRONA

Patrona

Patrona
Professora Eva Lúcia Bezerra de Mendonça

id

A PAZ COMEÇA COM UM SORISSO
Madre Teresa de calcutar

missao

MISSÃO

oi

FORMAR CIDADÃOS CONSCIENTES E COMPROMETIDOS COM OS VALORES ÉTICOS DE SOLIDARIEDADE, JUSTIÇA, SUSTENTABILIDADE COM O MEIO AMBIENTE, VALORIZANDO A SUA CULTURA E RESPEITANDO AS DIVERSIDADES PRESENTES EM SEU MEIO, CAPAZ DE AGIR COM CIDADANIA, DIGNIDADE E LIBERDADE, CUMPRIDORES DOS SEUS DEVERES E FAZENDO VALER SEUS DIREITOS.

ges

GESTORES DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS, PEDAGOGICAS, FINANCEIRAS E ADMINISTRATIVAS
Profª Leonilda Belcácia da Silva Batista Profª. Jenny Aires da Silva,pedagoga Esp. em Alfabetização 2010. UNP-Natal/RN. Profª Edileuza Márcia Rodrigues de Araujo Oliveira, Pedagoga,Esp. em leitura- 2005 e em alfabetização- 2012 UNP,Natal/RN.
GESTORES DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
ANNE CARINE DE M. CARVALHO, CLEIDE DE MORAIS RODRIGUES, Dayanna Priscila Firmino da Silva Abreu DÉBORA FERREIRA DA SILVA, FLÁVIO TINOCO BEZERRA DE MELO, JACKLLINY DE LIMA SANTIAGO, JORGE ALBERTO DA SILVA, JOSINEIDE CLAUDIANO RIBEIRO, LÚCIA DE FÁTIMA MELO ARAÚJO, FÁTIMA KARINA CID CÂMARA, MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA, MARILI AVELINO DA C. A. DA SILVA, MONICK MUNAY D. DA SILVEIRA, NAYARA DA COSTA MEDEIROS, ROSSANA MARIA C. DE ALMEIDA, LIDUÍNA PEREGRINO GOMES BEZERRA, SIDNEY LOPES DE FREITAS, SUELY ALVES DIAS DA SILVA.
GESTORES DA FUNCIONALIDADE DOS SERVIÇOS
ANA IZABEL GOMES, DOUGLAS PIERRE DOS S. DE LIMA, ELIFRANCY MARQUES DOS SANTOS, ETIANE DANTAS DE MELO, FRANCISCA APARECIDA ALVES, CARLOS XAVIER DE SENA, JOSÉ LUIZ DE MEDEIROS SILVA, PAULO FRANÇA DE PAULA, ANA KALIANDRA LEITE COUTO, MARIA DE FÁTIMA JACINTO BORGES, MARIA DO CÉU DA SILVA, NEREILDE MARIA DA SILVA, SILVANA VALENCIO DA CUNHA , SEVERINA FAUSTINO DA SILVA
CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A escola tem como patrona a prof{ Eva Lúcia Bezerra de Mendonça, a primeira mulher eleita vereadora no município de Parnamirim.Lutadora pela melhoria da qualidade de vida e mais particularmente por uma educação de melhor qualidade para os parnamirinenses.CRIADA NA ADMINISTRAÇÃO DO SENHOR PREFEITO JORNALISTA AGNELO ALVES, ATRAVÉS DO DECRETO LEI Nº. 5.471/01/02/08. ESTA SE ENCONTRA LOCALIZADA A RUA: SÍLVIA BANDEIRA DE MELO, S/N, BAIRRO DO PARQUE DE EXPOSIÇÃO. (KIBON) PARNAMIRIM/RN. FUNCIONOU DURANTE 2008 EM UM PRÉDIO ALUGADO NO BAIRRO DE MONTE CASTELO A RUA TEN. PEDRO RUFINO DOS SANTOS 934 COM ATENDIMENTO EM DOIS TURNOS. (MANHA E TARDE) COM AS MODALIDADES DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL. EM 2009 ELA PASSA A FUNCIONAR EM SEU PRÉDIO PRÓPRIO. NA COMUNIDADE DO PARQUE DE EXPOSIÇÕES (KIBON) OFERECENDO AS 03 MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA: O ENSINO INFANTIL, O FUNDAMENTAL E E.J.A. (EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS) TEM COMO GESTORES O PROFESSOR CARLOS ANTONIO DA CUNHA E A PROFESSORA ANA CARMELITA CARVALHO CASTRO E AS COORDENADORAS PROFESSORAS JENNY AIRES DA SILVA E ANDRÉA LINDOLFO BARBOSA. A ESCOLA FUNCIONA EM UM ESPAÇO FÍSICO ADEQUADO AS PRATICA INOVADORAS E PROPÍCIAS A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS, SÓCIO-RECREATIVAS E ESPORTIVAS. CONTA COM 10 SALAS DE AULAS, 01 SALA DE PROFESSORES COM SALA DE COORDENAÇÃO ANEXA, 01 SALA DE DIREÇÃO E VICE-DIREÇÃO, 01 SECRETARIA COM ARQUIVO E BANHEIRO ANEXO, 01 SALA DE VÍDEO, 01 SALA DE INFORMÁTICA, 01 BIBLIOTECA 01 COZINHA COM DEPOSITO PARA MERENDA, 01 REFEITÓRIO, 01 DISPENSA PARA GUARDA UTENSÍLIOS AFINS, 02 BATERIAS BANHEIROS COLETIVOS PARA ALUNOS. 02 BATERIAS DE BANHEIROS COLETIVOS PARA ALUNAS, E TAMBÉM UM PÁTIO OU ÁREA DE RECREAÇÃO, E 01 QUADRA POLIESPORTIVA COBERTA. A ESCOLA DISPÕE EM SEU QUADRO DE TODOS DOCENTES SÃO 32 PROFESSORES PARA ATENDE A SUA DEMANDA DE ENSINO, TODOS HABILITADOS EM SUAS RESPECTIVAS ÁREAS DO CONHECIMENTO, QUANTO À ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ELAS SÃO REPRESENTADAS PELO DIRETOR E VICE-DIRETOR TODOS DOIS GRADUADOS EM PEDAGOGIA E TAMBEM PÓS- GRADUADOS EM EDUCAÇÃO, DISPOMOS TAMBÉM, DOS SERVIÇOS DE APOIO COM 02 SECRETARIAS 02 AUXILIAR DE SECRETÁRIA, 03 MERENDEIRAS, 04 ASG E 03 AUXILIARES DE PORTARIA. COM BASE NO CENSO 2010, A ESCOLA POSSUÍA 693,ATUAMENTE ESTAMOS COM UMA MATRICULA DE 680 ALUNOS, DISTRIBUIDOS NOS TURNOS MATUTINO, VESPERTINO E NOTURNO.
METAS QUE ESTÃO SENDO REALIZADAS EM CURTO E MÉDIO PRAZO PARA 2012
1-PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (ATUALIZAÇÃO) 2-CONSELHO ESCOLA (DINAMIZAÇÃO). 3-MELHORAR O ÍNDICE DO IDEB 4-CONSELHO DE CLASSE (DINAMIZAÇÃO) 5-PARCERIAS (CONSOLIDAÇÃO) 6-REGIMENTO INTERNO (IMPLEMENTAÇAÕ)

Nosso Brasão

BANDEIRA E O SEU BRASÃO
A ESTRELA SIMBOLIZA O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PRESENTE NA BANDEIRA NACIONAL, COMO PARTE E MEMBRO DA REPÚBLICA FEDERATIVA BRASILEIRA. A CHAMA SIMBOLIZA O CONHECIMENTO, CONSTRUÍDO, ELABORADO E SISTEMATIZADO HISTORICAMENTE PELA HUMANIDADE PRESENTE EM NOSSO COTIDIANO ESCOLAR. O LOURO SIMBOLIZA A VITÓRIA DOS PAÍSES ALIADOS CONTRA A TIRANIA NAZISTA DURANTE A 2ª (SEGUNDA) GUERRA MUNDIAL, TENDO A CIDADE DE PARNAMIRIM/RN COMO, TRAMPOLIM PARA ESTA CONQUISTA AZUL E AMARELA: REPRESENTA AS CORES DA BANDEIRA DO MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM/RN E OS SEUS PODERES CONSTITUÍDOS: EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO. A COR BRANCA: SIMBOLIZA O NOSSO P.P.P.(PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO), A SUA MISSÃO NA NOSSA ESCOLA, NA COMUNIDADE DO PARQUE DE EXPOSIÇÕES,BEM COMO NO MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM/RN,QUE É A PROMOÇÃO DE UMA CULTURA DE PAZ, PERMEANDO NOSSA POSTURA PEDAGÓGICA E PRÁTICA COTIDIANA.

domingo, 7 de agosto de 2011

510 ANOS PARABÉNS POTIGUARES


Dia 07 de Agosto, o nosso Rio Grande do Norte comemora 510 anos. Essa pelo menos é a data oficial estabelecida pela lei 7.831 de 31 de maio de 2000, de autoria do deputado Valério Mesquita, num reconhecimento e alusão ao marcante fato histórico que dá início à nossa história e estabelece o nascimento jurídico do país - a chantadura do Marco de Touros no dia 7 de agosto de 1501
A frota de três caravelas lideradas por André Gonçalves e Gaspar de Lemos, que contava ainda com a presença do cosmógrafo Américo Vespúcio, chegou até o litoral de Touros, e no solo potiguar encravou o Marco de Posse da terra brasileira - símbolo oficial do domínio de Portugal. Feito em pedra lioz, o marco de Touros apresenta, no primeiro terço, a Cruz da Ordem de Cristo e, abaixo, as armas do rei de Portugal. Ele foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural.
O Marco de Touros, o mais antigo padrão colonial do Brasil, foi chantado em território brasileiro (praia de Ubranduba,hoje praia do Marco minicípio de Pedra Grande, RN) no dia 7 de agosto de 1501 pela expedição manuelina comandada, segundo Câmara Cascudo, por Gaspar de Lemos, ou, conforme outros autores, por André Gonçalves. Por motivos atualmente mais que justificados, a tendência é se reconhecer o comando de Gaspar de Lemos. A convite de Dom Manuel I, e na condição de piloto ou cosmógrafo, fez parte dessa expedição o navegante florentino Américo Vespúcio.


O Marco do Descobrimento, atualmente na fortaleza dos Reis Magos.Natal/RN O marco não figuram data nem inscrição. Porém, no terço superior de uma das suas faces, destaca-se a escultura em alto-relevo da cruz da Ordem de Cristo, armas e quinas dos reis de Portugal.
Os padrões coloniais tipificavam o domínio oficial da Coroa Portuguesa sobre suas colônias e possessões. Em 1483, em viagem exploratória na costa africana, o navegante português Diogo Cão chantou um desses padrões na foz do rio Zaire. A partir daí os padrões de pedra lioz passaram a substituir as cruzes de madeiras usadas para afirmar a autonomia de Portugal sobre as terras conquistadas ou descobertas para o serviço de difusão da fé cristã.



O primeiro registro do padrão colonial de Touros foi feito no final do século XIX pelo historiador pernambucano José Vasconcelos, em seu livro Festas Notáveis da História do Brasil.
A 7 de agosto de 1928, os historiadores Luís da Câmara Cascudo e Nestor dos Santos Lima (do IHGRN) foram ao local da chantadura do Marco de Touros, tomaram-lhe as medidas e dele fizeram completa descrição.
Em janeiro de 1972, o acadêmico Oswaldo de Souza, representante do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, esteve várias vezes na Praia dos Marcos 3, na intenção de convencer os moradores do lugar a concordarem com a transferência temporária do marco de Touros 4 para Natal. Após inúmeras gestões a população da localidade onde o monumento histórico se encontrava, acabou cedendo à argumentação do historiador Oswaldo de Souza.. Em Natal o marco foi exposto na Fortaleza dos Reis Magos, onde ainda aguarda o dia em que voltará ao lugar de sua primitiva chantadura.


1) Era Gaspar de Lemos o piloto da nau enviada a Portugal pelo almirante Pero Álvares Cabra para levar a notícia do descobrimento ao rei Dom Manuel. Pelo menos 3 documentos escritos ele levava: “a carta do piloto anônimo, a carta de mestre João e a longa exposição do escrivão Pero Vaz de Caminha, com detalhes sobre a terra descoberta e os seus habitantes.
2) Américo Vespúcio, presente à solenidade de chantadura do Marco, afirma em duas de suas missivas que o desembarque na costa brasileira ocorreu a 7 de agosto. Mas na “Lettera”, outra missiva de sua autoria, ele revela que foi a 17 de agosto, o que me parece verdadeiro. O acontecimento teia acontecido após a expedição alcançado o cabo de São Roque no dia anterior, 16 de agosto de 1501.
3) Praia dos Marcos por que o padrão colonial se compunha de três peças: o marco propriamente dito e seus dois tenentes ou testemunhas feitas da mesma pedra de Lioz então abundante em Portugal.. Ubranduba era como primitivamente se denominava a praia em que foi o marco chantado.
4) Marco de Touros, por que a praia onde foi encontrado pertencia a esse município.
Réplica na praia do marco município de Pedra Grande/RN

PARABÉNS POTIGUARES
510 ANOS DE GLORIA.







terça-feira, 22 de março de 2011

INAUGURAÇÃO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA MADRE TEREZA DE CALCUTÁ

INAUGURAMOS O NOSSO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA COM O NOME EM HOMENAGEM A MADRE TEREZA DE CALCUTÁ, UMA MULHER QUE DURANTE TODA A SUA VIDA PROMOVEU A PAZ! CONHEÇA UM POUQUINHO DA SUA HISTÓRIA...




Quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se servo de todos (Mc, 10, 44). Estas palavras de Jesus aos discípulos indicam qual é o caminho que leva à grandeza evangélica. Madre Teresa de Calcutá, fundadora dos Missionários e das Missionárias da Caridade, que hoje tenho a alegria de inscrever no Álbum dos Beatos, deixou-se guiar por esta lógica.

Ícone do Bom Samaritano, ela ia a toda parte para servir Cristo nos mais pobres entre os pobres." Esse é um trecho da homilia do Papa João Paulo 2o durante o ritual de beatificação de Madre Teresa de Calcutá, em outubro de 2003.

Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu numa família católica da comunidade albanesa do sul da antiga Iugoslávia. Foi educada numa escola pública e, ainda jovem, tornou-se solista no coro da igreja.

Determinada a seguir sua vocação religiosa, Agnes ingressou na Congregação Mariana. Em setembro de 1928, ingressou na Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, em Dublin, na Irlanda. De lá partiu para a cidade de Darjeeling, na Índia, onde as irmãs de Loreto tinham um colégio, em 1931. Lá fez noviciado e finalmente fez os votos de obediência, pobreza e castidade, tomando o nome de Teresa.

De Darjeeling, Teresa partiu para Calcutá, onde viveu como religiosa e foi professora de história e geografia no Colégio Santa Maria, único colégio católico para meninas ricas da cidade de Calcutá. O contraste com a pobreza à sua volta era muito grande. Em maio de 1937, Teresa fez a profissão perpétua.

A revelação ocorreu em setembro de 1946, durante uma viagem de trem. Madre Teresa ouviu um chamado interior que a incitou a abandonar o convento de Loreto, em Calcutá, e passar a viver entre os pobres. Em 1948, autorizada pelo Papa Pio XII, Teresa foi "viver só, fora do claustro, tendo Deus como único protetor e guia, no meio dos mais pobres de Calcutá". Em dezembro do mesmo ano, conseguiu a nacionalidade indiana.

Teresa passou a usar um traje indiano, um sári branco com debruns azuis e uma pequena cruz no ombro. Pedindo ajuda nas ruas, auxiliava pobres, doentes e famintos. Pouco a pouco, foi angariando adeptas para sua causa entre as antigas alunas. Em 1950, fundou uma congregação de religiosas.

Madre Teresa fundou casas religiosas por toda a Índia e, depois, no exterior. Seu trabalho obteve grande repercussão. O Papa João Paulo II cedeu uma casa, ao lado da Santa Sé, para recolhimento dos pobres, a casa "Dom de Maria".

Em 1979, Madre Teresa recebeu o prêmio Nobel da Paz, pelos serviços prestados à humanidade. Depois de dedicar toda uma vida aos pobres, Madre Teresa de Calcutá morreu aos 87 anos, de parada cardíaca.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

UM POUCO DA HISTÓRIA DO BAIRRO PARQUE DE EXPOSIÇOES ( KIBON)



Quando se fala no bairro “Parque de Exposições” remete-se logo à “Festa do Boi”, a maior feira de agronegócio do Estado do Rio Grande do Norte, também, às madeireiras presentes no seu meio e a antiga “Fábrica de Sorvetes Kibon”. Pensa-se que é um bairro antigo, pois fica vizinho ao Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, este construído no ano de 1958, mas não é, este novo bairro está situado a margem direita da mais importante via de acesso ao nosso estado, a BR 101, para quem vem da capital, e no máximo a três quilômetros da Praça “Paz de Deus”, centro da cidade de Parnamirim/RN.
Sendo conhecido pela maioria da população por: Kibon,em virtude da existencia no lugar da referida fábrica de sorvetes.





A Kibon, assim chamada pelos moradores locais, se compunha da Concessionária Carajás, Fábrica de Sovertes Kibon, o Posto de Gasolina Santa Cruz e alguns armazéns para guardar cargas de suprimentos que abasteciam o comércio da grande Natal e por alguns casebres e mocambos construídos por famílias de pessoas humildes, a sua maioria proveniente do interior da nossa região. A comunidade não possuía nenhuma infraestrutura como: saneamento, urbanização, educação e saúde. Muitos dos seus habitantes retiravam a água para beber e para o uso doméstico de uma torneira que era fornecida pela administração do Parque Aristófanes Fernandes, e a energia elétrica era capturada dos postes que passavam pela BR 101 pelo “método” da gambiarra. Mas, esse povo enxergava nesse novo lugar um futuro promissor, principalmente, quando se aproximava a segunda semana de outubro, período em que se dava um dos maiores movimentos do lugar, a Festa do Boi, uma tradicional feira de agronegócio, ou seja, uma das maiores feiras desse gênero no Brasil, acontecida anualmente a mais de 30 anos em nossa cidade, mais particularmente em nossa comunidade. Durante a realização desse evento, ocorre também um grande movimento da economia local e todos os moradores do bairro se convergem para trabalhar na festa do Boi, a fim de melhorar seus orçamentos domésticos para as festas de fim de ano.
Nascido de grande parte do loteamento Carajás, de grilagens e de doações que recebiam dos prefeitos da época, que doavam terrenos para a construção de casinhas. Isso era prática política local, principalmente, sendo em tempos de eleições, e quando vendidos, os lotes de terreno, geralmente pequenos e baratos, localizavam-se próximos a fábrica. Por isso, as pessoas que mais se interessaram foram os imigrantes que vinham do interior do nordeste, gente pobre e recém-chegada a Parnamirim, a maior parte deles vindos fugidos das adversidades da seca do semi-árido nordestino. Ao ficarem juntos num espaço geográfico pequeno, mantiveram boa parte de sua cultura. Alguns plantavam e criavam seus animais. Sabemos que o principal marco histórico que caracterizou o surgimento da comunidade foi a construção dos bens de uso comum a todos como: igrejas, escolas, postos de saúde, bodegas e linhas de transporte, dentre outros.




De longe, de cima do viaduto Trampolim da Vitória, se avista uma duna artificial, é o Aeroporto Augusto Severo projetado para ter essa impressão de quem o vê, e logo após a sua passagem, ressoa a voz alta dos cobradores de transportes alternativos.

- Kibon! Quem desce na Kibon?!

Então se vê as madeireiras com seus peculiares cheiros de celulose em decomposição e bem na frente um poste que se apresenta a beira da pista como ponto de referência ou parada de ônibus. Em seguida, se avista uma longa rua pavimentada que é a Silvia Bandeira de Melo, a principal do lugar, nela está concentrada, além da escola, o comércio local, as igrejas, as lanchonetes e os bares. Não sabemos ao certo a quem pertenciam essas terras, sabemos que uma parte era de propriedade da empresa Carajás. Também, não temos conhecimento de como a Carajás se tornou proprietária. O que conhecemos a respeito é que por muito tempo funcionou uma concessionária de mesmo nome e com o tempo e a grilagem em seu entorno a fez lotear as suas terras temendo perder seu patrimônio com possíveis invasões.





Certo é que um dia isso tudo era mata fechada no ano de1500. Uma Sesmaria da Capitania do Rio Grande, tendo a frente o seu Donatário Aires da Cunha, também, posteriormente, pertenceu a um rico comerciante Português radicado em Natal o senhor Manuel Machado. O que sabemos é que a comunidade de fato cria a sua identidade quando é implantada e lançada a pedra fundamental de construção, a Escola Municipal professora Eva Lúcia Bezerra de Mendonça.




Atualmente, com a construção de uma loja do grupo Wal-Mart, uma rede de supermercados atacadista multinacional, inicia-se um processo de valorização imobiliário do território, já bastante conhecido da Kibon. Apesar de sua ocupação ser resultante de loteamentos e invasões, a grande maioria das residências destes moradores não possui ainda escrituração pública de suas áreas. Na verdade a Kibon, por não dispor ainda de uma rede de serviços que traga uma melhor qualidade de vida a sua população, seu comércio vem se expandindo, se diversificando e crescendo extraordinariamente, principalmente as madeireiras, as empresas de prestação de serviços e os armazéns de depósito de suprimento. O predomínio de suas residências é de casas com dois quartos e com área construída de 60 metros quadrados. Grande parte é financiada pela Caixa Econômica Federal, essas edificações foram construídas em meados dos anos noventa até os dias de hoje.Temos os seguintes empreendimentos em nossa comunidade: Conjunto Condomínio Costa Rica, Jóquei Clube, a Volvo, a Hering, dentre outros. Somente em 2002, com administração do Prefeito e jornalista Agnelo Alves, período em que Parnamirim dá um avanço no seu crescimento, o desenvolvimento aparece mais claramente com políticas públicas eficientes que realmente promovem a inclusão social dessa população e também é a época em que essa localidade oficialmente recebe o nome de Parque de Exposições. Até então, o novo bairro não dispunha de nenhum equipamento comunitário que o desse uma estrutura de bairro, apesar de seus limites serem extensos, existe hoje um muro de um condomínio local que divide o bairro e para as pessoas terem que se deslocar a uma Unidade de Saúde tem que atravessar a BR 101, carregando consigo as doenças e o risco de serem atropelados, pois apesar do grande movimento proporcionado pelo tráfego da BR 101, ainda não existe nenhuma passarela que garanta a acessibilidade da população local ao outro lado da pista, assim como acesso de carro para quem vem do centro de Parnamirim e de Natal.